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Leia o poema a seguir, escrito pelo poeta contemporâneo fluminense Antônio Carlos Secchin.

De chumbo eram somente dez soldados,

plantados entre a Pérsia e o sono fundo,

e com certeza o espaço dessa mesa

era maior que o diâmetro do mundo.


Aconchego de montanhas matutinas

com degraus desenhados pelo vento;

mas na lisa planície da alegria

corre o rio feroz do esquecimento.


Meninos e manhãs, densas lembranças

que o tempo contamina até o osso,

fazendo da memória um balde cego



vazando no negrume de um poço.

Pouco a pouco vão sendo derrubados

as manhãs, os meninos e os soldados.


SECCHIN, Antonio Carlos. Todos os ventos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.


1. Qual é o tema desse poema? Como esse tema é desenvolvido?


2 pontos
2. Qual tipo de emoção se revela na voz que expressa esse tema?


2 pontos
3. Como você interpretou os versos “fazendo da memória um balde cego // vazando no negrume de um poço”?


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