No século XVI, as principais atividades econômicas no Brasil eram a exploração do pau-brasil, a produção de açúcar e o cultivo de mandioca. Essas atividades estavam intimamente ligadas à presença dos colonizadores portugueses na região, que buscavam explorar os recursos naturais e desenvolver uma economia baseada na produção agrícola.
A exploração do pau-brasil, por exemplo, era realizada principalmente na região litorânea, onde as árvores desse tipo de madeira eram abundantes. Já a produção de açúcar era mais comum nas áreas próximas ao litoral, onde as condições climáticas e o solo eram propícios para o cultivo da cana-de-açúcar. Já o cultivo de mandioca era mais disseminado por toda a região, devido à versatilidade e resistência dessa planta.
A partir dessas atividades econômicas, foram surgindo os primeiros núcleos urbanos no Brasil. As cidades se desenvolveram próximo às áreas de produção e exploração, facilitando o escoamento da produção e a organização da mão de obra. Dessa forma, os primeiros centros urbanos se formaram em regiões litorâneas e próximas aos rios, garantindo o acesso aos recursos naturais e facilitando o comércio.
Assim, a relação entre as atividades econômicas do século XVI e a distribuição dos núcleos urbanos no território brasileiro estava diretamente ligada à exploração dos recursos naturais e ao desenvolvimento de uma economia colonial baseada na agricultura e na exploração dos recursos naturais. Essa distribuição garantia a viabilidade econômica das atividades e o crescimento dos centros urbanos, que se tornaram importantes para a organização e o desenvolvimento da colônia.
