Podemos dizer que o Egito Antigo era uma teocracia pois lá o poder político e o poder religioso se confundiam, sendo o poder do faraó derivado diretamente das crenças religiosas egípcias.
A depender da era, o Faraó era visto ou como um deus, como um filho dos deuses, uma de suas reencarnações ou, no mínimo, o porta-voz de uma dos deuses. Era considerado dotado de poderes mágicos, sendo capaz, na visão dos egípcios antigos, de impedir pragas, garantir boas colheitas e dar boa sorte para os casamentos e nas guerras.
Por conta destas relações houve, inclusive, tentativas por parte dos faraós de diminuir a influência dos sacerdotes, que também tinham grande poder religioso, em tomar poder político, como as reformas de Amenófis IV.
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