O presente trabalho tem por objeto uma reflexão sobre alguns dos temas propostos por Rousseau, em especial quanto as próprias origens das desigualdades entre os homens e como esta desigualdade influi numa concepção, aqui tomada como distorcida, de uma realidade em que o “ter” representa uma maior importância sobre o “ser”, moldando dessa maneira as relações sociais humanas. Esse sobrevalia desse “ter” aliado a um exacerbado “materialismo utilitarista” são verdadeiras fonte de abismos sociais. A conclusão repousa que a chave de cada mudança encontra-se dentro de nós.