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Sagot :
Resposta:Durante a primavera de 1933, organizações estudantis, professores e bibliotecários nazistas elaboraram longas listas de livros que eles acreditavam serem impróprios para os alemães. Tendo isto em mãos, na noite de 10 de maio de 1933, por toda a Alemanha, os nazistas invadiram bibliotecas e livrarias e levaram para as ruas os livros censurados. Eles marcharam com tochas acesas, em passeata noturna, cantando hinos nazistas e queimando os trabalhos em imensas fogueiras. Naquela noite, mais de 25.000 livros foram queimados. Alguns eram obras de escritores judeus, incluindo Albert Einstein e Sigmund Freud, a maioria dos livros era de autoria de não-judeus, incluindo americanos famosos como Jack London, Ernest Hemingway e Sinclair Lewis. Para os nazistas, já aqueles escritores pensavam de forma diferente da deles, não deveriam ser lidos.
Os censores nazistas também queimaram livros escritos por Helen Keller, autora que superou sua deficiência auditiva e visual tornando-se uma escritora respeitada. Ao ser informada sobre a queima de seus livros, Helen respondeu: “A tirania não pode derrotar o poder das ideias”. Em comícios públicos em Nova York, Filadélfia, Chicago e St. Louis, centenas de milhares de pessoas nos Estados Unidos protestaram contra aquela queima de livros, acusando as autoridades nazistas de uma clara violação do direito de expressão.
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