Do ponto de vista dos fundamentos antropológicos, o termo “evolução” refere-se ao conjunto de transformações pelas quais passam (passaram) as sociedades humanas ao longo dos tempos, transformações essas, que são expressas por uma “sucessão de revoluções tecnológicas e processos civilizatórios, através dos quais a maioria dos homens passa de uma condição generalizada de caçadores e coletores para diversos modos de prover a subsistência, de organizar a vida social e de explicar suas próprias experiências” (Ribeiro,1997, p. 39-49). São esses diferentes modos de prover a subsistência, de organizar a vida social e de explicar suas próprias experiências, que comporão, como uma base sólida, as relações socioculturais dentro dos grupos e entre grupos distintos, em um município, em um Estado ou entre países. Considerando o acima exposto, como podemos interpretar o termo: “Organizar a vida social”?

O termo refere-se à distribuição de funções dentro do grupo, o que poderíamos chamar também de divisão do trabalho, ou, ainda, uma forma específica de organização interna entre os seus membros, “bem como, das suas relações com outras sociedades.”

Organizar a vida social significa definir os padrões de comportamento que são aceitáveis para a convivência em grupo. Daí, a existência de líderes comunitários que cumprem esse papel de “normatizadores” da vida social.

Significa prover ao cidadão a possibilidade de exercício da cidadania, por intermédio da sua regularização documental.

A organização social, nesse contexto, adquire a conotação de organização dos setores sociais representados pelos sindicatos. Em síntese, representa o estabelecimento da democracia representativa, para a defesa dos interesses dos trabalhadores.

Quando uma sociedade estabelece as suas leis gerais, para o cumprimento por parte de todos os cidadãos, indistintamente, ela está organizando a vida social em um contexto de legalidade e respeito mútuo