Em geral, o que se tem visto é a apropriação do lúdico como instrumento de aprendizagem. Estrutura-se, regra-se, delimita-se seus espaços e horários em função de supostos objetivos pedagógicos. Ora, a essência do jogo é a espontaneidade, o desejo, o não ter hora marcada nem programa definido. É esse exercício de cidadania que, muito além do discurso, permitirá ao educador compreender que jogar é conhecer; acreditar que a criança é o sujeito, assumir sua função de propiciador e parceiro, e não de mentor do jogo, ou seja, ter coragem de, nas atividades, problematizar junto à criança os jogos que sabem, para então, pedagogicamente, socializá-los, ampliando seu repertório da cultura lúdica.

NEIRA, Marcos Garcia. Em defesa do jogo como conteúdo cultural do currículo da Educação Física.
Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 8, n. 2, 2009. Adaptado.

Considerando o texto acima e o tema estudado sobre as características e as classificações dos jogos e brincadeiras, a seguir analise as afirmações:

I. Os estudos da classificação dos jogos possibilitam a ampliação dos nossos conhecimentos a respeito das diferentes características que essas atividades podem ter, e favorece a construção do repertório pessoal.
II. As classificações dos jogos são mutáveis pois elas dependem da interpretação de quem as utiliza como repertório, como o professor, e ainda porque, a organização do jogo sofre mudanças a partir do contexto de quem brinca.
III. As classificações dos jogos e brincadeiras devem ser respeitadas criteriosamente, considerando que o autor que as elaborou tem condições científicas para criar as regras, definir qual a forma correta de se brincar em diferentes contextos.

É correto o que se afirma em: