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TEXTO:

SÃO PAULO Neste sábado (20) é comemorado o Dia do Amigo.

A data tem origem na vizinha argentina e coincide com um evento histórico importante que completa 50 anos neste sábado: a chegada do homem à lua.

O criador foi o argentino Enrique Ernesto Febbraro. Em 20 de julho de 1969, enquanto observava o pouso da Apollo 11 na superfície lunar, teve a ideia de celebrar a amizade.

Febbraro foi um polivalente psicólogo, doutor em filosofia, professor de história, músico e locutor e estava animado com o feito americano.

Resolveu escrever uma carta para justificar sua ideia e mandou para mil pessoas de 100 países diferentes.

“Vivi a alunissagem como gesto de amizade da humanidade no universo e ao mesmo tempo tenho que um povo de amigos seria uma nação imbatível. O 20 de julho é o dia escolhido”, escreveu Febbraro.

A Folha quer celebrar a amizade com seus leitores. Pedimos ao longo da semana que enviassem a melhor história com seus melhores amigos. Confira os relatos.

“Meu melhor Amigo se chama Fernando. Eu tenho 38 anos e o Fernando 31. Nos conhecemos há 27 anos, mas me lembro como se fosse hoje. O Fernando tinha 4 anos e essa amizade dura até hoje.

Seus pais se tornaram meus pais, seus tios se tornaram meus tios, seus primos se tornaram meus primos.

Há incontáveis histórias que poderia contar para os leitores da Folha. Por conta dessa amizade, aprendi a ter o hábito de ler e reler muitos artigos do jornal – os pais do Fernando, hábeis e prestigiados professores, me incutiram o amor pela leitura do jornal.

Mas gostaria de selecionar uma história que me marcou muito...

O ano era 2006. No dia 22 de setembro resolvi ir embora do Brasil para morar na Espanha, em Barcelona, pois a vida no Brasil estava muito difícil naquela época (e um pouco parecida com nossa época atual).

É claro que meu melhor amigo me levou ao aeroporto, que fica a uma distância de uns 600 km, para nos despedirmos e nos distanciarmos depois de 11 anos de uma amizade inigualável. Já não éramos mais amigos, mas sim irmãos. [...]

O Fernando usava um perfume que eu gostava muito e, após cruzar a última linha de separação, ele olhou para mim, sorriu e tirou da mochila um perfume – o mesmo que ele usava – e me deu. ‘Toma, irmão, para você lembrar de mim’, ele disse. E assim parti sem meu amigo.

Sete anos se passaram e nos reencontramos no Brasil. A amizade e o amor jamais se extinguiram... [...]”

João (Votuporanga, SP)

“Meu irmão Wilson é o meu melhor amigo. Acredito que nunca tenha dito isso para ele, mas o amor que sinto por ele supera tudo o que existe.

Não somos tão próximos para contar confidências e tão pouco para relatar sonhos, porém sinto em meu peito que eu poderei contar sempre com ele e que ele poderá contar sempre comigo.

Acredito fielmente que ainda temos muitos assuntos para falar e quero que ele saiba que poderá contar tudo que o atormenta.”

PERGUNTA:

No caso das cartas reproduzidas, o que os leitores compartilharam? Apresente essas informações, em síntese, com suas próprias palavras.

Primeira carta: ____________________

Segunda carta: ____________________


Sagot :

Resposta:

NA PRIMEIRA CARTA: João compartilhou uma história emocionante sobre sua amizade de longa data com Fernando. Ele descreve como essa amizade começou na infância e se transformou em um vínculo tão forte que os tornou como irmãos. João destacou um momento significativo em 2006, quando ele se mudou para a Espanha e Fernando o acompanhou até o aeroporto, presenteando-o com seu perfume favorito como lembrança. Mesmo separados por anos, a amizade persistiu e se fortaleceu quando se reencontraram no Brasil.

NA SEGUNDA CARTA: o autor expressou seu amor e apreço por seu irmão Wilson, que é seu melhor amigo. Embora não compartilhem confidências profundas ou sonhos, ele sente que pode contar com Wilson para qualquer coisa e vice-versa. Ele reconhece que há muito ainda para conversarem e deseja que Wilson saiba que ele sempre estará disponível para ouvir e apoiar.

Essas histórias demonstram a profundidade emocional e os laços afetivos intensos que existem nas amizades duradouras e nas relações familiares próximas.